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A Bahia teve a segunda maior receita do país com o chamado turismo doméstico, que são as viagens feitas dentro do próprio país. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), o estado gerou mais de R$ 1 bilhão de reais em 2021, abaixo apenas de São Paulo (R$ 2,273 bilhões em 2020 e R$ 1,788 bilhão em 2021).

Os gastos totais em viagens nacionais com pernoite para a Bahia, que correspondem à receita do estado com turismo, foram de R$ 1,189 bilhão em 2020, quando essa variável começou a ser investigada pela PNADC, e de R$ 1,099 bilhão em 2021.

As viagens com destino à Bahia caíram 33,6% nos dois primeiros anos da pandemia, mas o estado ainda se mantém como terceiro principal destino nacional. De cada R$ 10 gastos por turistas brasileiros no país, R$ 1 real ficou na Bahia, ou seja, 10%.

Em 2021, ninguém viajou em quase 9 de cada 10 domicílios baianos (85,4%). A proporção cresceu frente a 2019, quando havia sido de 77,3%.

De acordo com o IBGE, a falta de dinheiro (31,4%) e não ter necessidade (31,0%) seguiram as principais justificativas, entre baianos, para não viajar.

Impulsionada por razões ligadas à pandemia, a categoria “outros” passou de última a terceira justificativa mais importante, citada por moradores de um em cada cinco domicílios onde ninguém viajou (20,7%).

Com pandemia, tratar da saúde passou a ser o motivo mais citado para viajar em 2021, informado em 35,7% dos domicílios baianos.

Entre 2019 e 2020, também aumentaram as participações de meios de transporte individuais (carro e moto) e de hospedagem alternativa (alojamentos, casas de apoio, hospitais, sindicatos, quartéis, locais de trabalho em geral, barcos etc.) no total de viagens realizadas por baianos.

As informações são do módulo de Turismo da PNADC. Em 2020 e 2021, o tema foi investigado nas segundas visitas a cada um dos domicílios, captando informações sobre os três meses anteriores, e, pela primeira vez, foram pesquisados os gastos com viagens em que houve pernoite. O levantamento é feito em convênio com o Ministério do Turismo.

Fonte:G1
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