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O dólar começou a semana em queda. Às 9h13, a moeda americana recuava 0,19% ante o real, a R$ 5,2852. Sem negócios nos EUA por conta do feriado de Martin Luther King, a sessão deve ter menos liquidez.

A moeda brasileira tinha o segundo melhor desempenho mundial, atrás apenas do shekel israelense, num dia em que o dólar sobe ante 27 de seus 33 principais rivais. A sessão deverá ficar marcada pelo início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

Ainda internamente, investidores reagiam ao Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), que registrou alta de 0,59% em novembro na comparação com o mês anterior, de acordo com dado dessazonalizado divulgado pelo BC nesta segunda.

O mercado elevou as projeções tanto para o crescimento econômico quanto para a inflação neste ano, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

Segundo o levantamento semanal, a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto em 2021 aumentou a 3,45%, de 3,41%, permanecendo em 2,50% para 2022.

Já a perspectiva para a inflação em 2021 passou a 3,43%, de 3,34% no levantamento anterior, com a alta do IPCA em 2022 ainda calculada em 3,50%.

Lá fora

As bolsas asiáticas não tiveram sinal único nesta segunda-feira (18). A Bolsa de Tóquio caiu, em meio a temores sobre os riscos da Covid-19, enquanto Xangai subiu após a China publicar importantes indicadores mais cedo.

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 2,3% em todo o ano passado ante 2019, segundo dados oficiais. Apenas no quarto trimestre, o avanço foi de 6,5% ante igual período de 2019, acima da previsão de alta de 6,0% dos analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal.

A produção industrial cresceu 7,3% em dezembro, na comparação anual, acima da expectativa de alta de 6,8%, mas as vendas no varejo subiram 4,6% na mesma comparação de dezembro, abaixo da previsão de alta de 5,5%.

O Commerzbank destacou os números "mistos" de dezembro e advertiu em relatório para os riscos de baixa no primeiro trimestre deste ano, diante de novos surtos da Covid-19 em partes do país. Ainda assim, hoje a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,84%, em 3.596,22 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 1,48%, a 2.513,45 pontos.

Já na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei encerrou em baixa de 0,97%, em 28.242,21 pontos. Ações de montadoras e do setor financeiro pressionaram o índice, em meio a preocupações com a piora da pandemia da Covid-19. Subaru recuou 2,9% e Suzuki Motor, 1,9%.

No noticiário, foi divulgado que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) pode considerar uma maior flexibilidade em sua meta para o juro do bônus de 10 anos do país, em sua próxima revisão da política monetária.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve alta de 1,01%, em 28.862,77 pontos. A praça local ganhou fôlego em linha com os mercados chineses, após os dados da potência asiática. A China foi a única das grandes economias do mundo que cresceu em 2020, mesmo com a pandemia. Em Hong Kong, o setor de tecnologia liderou ganhos, com Sunny Optical em alta de 7,5% e Meituan, de 5,7%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi terminou em queda de 2,33%, em 3.013,93 pontos na Bolsa de Seul. O mercado local foi pressionado pela queda de 3,4% da Samsung Electronics. Papéis ligados à empresa também caíram, após um tribunal de Seul mandar o chefe de facto da gigante de tecnologia, Lee Jae-yong, de volta à prisão em um caso que envolve propinas. Ações ligadas a viagens também caíram, com Asiana Airlines em baixa de 12%.

Em Taiwan, o índice Taiex fechou em baixa de 0,03%, em 15.612,00 pontos. Após ficar em queda em boa parte do pregão, o Taiex reduziu perdas para terminar praticamente estável.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 registrou queda de 0,78%, a 6.663,00 pontos, na Bolsa de Sydney. Mineradoras e bancos lideraram as perdas do mercado australiano.

(*Com Reuters e Estadão Conteúdo)

Fonte:CNN Brasil
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