Notícias

Empresários do setor de bares e restaurantes fizeram uma manifestação nesta sexta-feira (22), na frente do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, para protestar contra o aumento das restrições de circulação de pessoas no estado, conforme foi determinado pela gestão Doria. Com a medida, bares e restaurantes deverão ser fechados durante os fins de semana e feriados.

A mobilização desta sexta foi organizada por chefs da capital paulista ainda no fim da tarde desta quinta-feira (21), após a divulgação de que o governador Doria decretaria a volta de todas as regiões do estado para a fase vermelha do Plano São Paulo, a mais restritiva e que limita o funcionamento do setor gastronômico.

A chef e empresária Janaina Rueda, do bar Dona Onça e do restaurante Casa do Porco, uma das líderes da mobilização, disse ser a favor da medidas de restrição, mas apontou que a decisão não deveria ter sido tomada neste momento, já que boa parte dos estoques dos bares e restaurantes estão cheios para este final de semana.

– Para que isso aconteça, precisa ser organizado. Nossos estoques estão cheios. Se fechar hoje, no final de semana e [na] segunda, vai ter que jogar tudo fora – disse.

Segundo Janaina, aproximadamente 150 pessoas participam da mobilização. A chef ainda afirmou que os estabelecimentos não podem levar a culpa por conta do comportamento de parte da população que realiza festas, bailes e churrascos clandestinos.

– Já estamos com prejuízos gigantescos. O setor não pode mais suportar tanta falência. O problema é grave, e todos precisam ter cuidado. Mas seguimos todos os protocolos dentro dos restaurantes. As festas clandestinas, [os] bailes, churrascos fazem a transmissão [do vírus] ficar muito alta, e quem paga o preço disso são os restaurantes – declarou.

Segundo os empresários, a medida ideal seria a liberação do funcionamento regular de bares e restaurantes até às 22h e maior vigilância das autoridades para coibir festas e aglomerações clandestinas.

Luisa Ines Saliba, chef da Rota do Acarajé, afirmou que o setor sempre seguiu as medidas impostas pelo governo.

– Todo mundo está com alimentos estocados, fazendo promoções para alavancar as vendas, preparando escala de funcionários. Assumimos os custos pela alimentação, vale transporte, hora extra. Não podemos correr o risco de perder tudo – completou.

Fonte:Pleno News
voltar   home   subir  imprimir
  Curta nossa página
  PUBLICIDADE

| Todos os Direitos Reservados |