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A Prefeitura de Barreiras, por meio da Secretaria de Saúde, informa a situação epidemiológica do município.  Hoje não houve coleta de amostras de casos com características que indicam suspeição de Coronavírus (COVID – 19).

Informa ainda, que no dia de hoje foram concluídos 14 (quatorze) resultados, sendo que 12 (doze) testaram negativos e 02 (dois) testaram positivos. Os 12 (doze) casos que testaram negativos trata-se 04 (quatro) pessoas do sexo feminino com idade entre 30 e 75 anos. E 08 (oito) pessoas do sexo masculino com idade entre 11 e 82 anos.

Já os 02 (dois) casos que testaram positivos, trata-se de 01(uma) pessoa do sexo feminino, com idade de 16 anos. E 01 (uma) pessoa do sexo masculino, com idade de 38 anos.

Os 02 (dois) casos que testaram positivos, assim como os 12 (doze) casos que testaram negativos, foram confirmados através de Testes Rápidos, não sendo diminuídos dos 40 (quarenta) que aguardavam resultados.

A Secretaria de Saúde registra atualmente 19.731 (dezenove mil setecentos e trinta e um) casos confirmados por Teste Rápido e RT-PCR. Destes, 19.371 (dezenove mil trezentos e setenta e um) estão recuperados, 38 (trinta e oito) estão em isolamento domiciliar, 02 (dois) pacientes estão internados e o município registra 322 (trezentos e vinte e dois) óbitos. Já os casos que aguardam resultado somam 40 (quarenta).

Barreiras contabiliza 50.255 (cinquenta mil duzentos e cinquenta e cinco) casos notificados, sendo que o primeiro caso notificado no Sistema e-SUS VE foi em 26 de março de 2020. E 9.367 (vinte e nove mil trezentos e sessenta e sete) casos descartados, cujos resultados foram negativos. De acordo com orientações recentes do Sistema e-SUS VE, o número total de notificados poderá sofrer variações em função dos descartes de casos com sintomas gripais.

Tão logo os demais resultados dos exames dos casos suspeitos sejam concluídos serão divulgados. A Secretaria de Saúde manterá a publicação de um boletim diário para que a população fique devidamente informada sobre o assunto.

Barreiras – BA, 06 de setembro de 2021.

Fonte: Dicom Barreiras

Na última sexta-feira (3), o prefeito de Barreiras, Zito Barbosa e o vice Emerson Cardoso estiveram reunidos com a diretoria da Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia (Acrioeste), com objetivo de traçar a modelagem para um novo Parque de Exposições Agropecuária em Barreiras. O encontro aconteceu no Hotel Morubixaba e contou com a presença do presidente da Acrioeste Mário Mascarenhas, o vice Antônio Balbino, também o diretor de eventos adjunto Carlos Menezes Leite, o diretor secretário adjunto Ápio Claudio Medrado e o conselheiro Alvimar Lobo Alvim.

Conforme as estratégias discutidas, a proposta da Capital do Oeste é construir o novo espaço para o Parque às margens da BA-447, que liga Barreiras a Angical, consolidando toda área como novo corredor de desenvolvimento para o município. Na reunião também foi abordado as partes jurídicas e ambientais, e ainda a responsabilidade de cada órgão envolvido com a pecuária no Município.

Para o prefeito de Barreiras, Zito Barbosa, após o cumprimento do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta – TAC, firmado em julho de 2020 entre o Ministério Público do Estado da Bahia e o Município de Barreiras, que transformará o antigo Parque de Exposições no Parque Natural Municipal Engenheiro Geraldo Rocha, é preciso buscar alternativas para a consolidação de um novo Parque que dê visibilidade a todo potencial agropecuário de Barreiras.

“Em fevereiro deste ano uma comitiva composta pelo nosso vice-prefeito Emerson Cardoso, nosso chefe de gabinete Jeferson Barbosa, o vice-presidente da Acrioeste, Antônio Balbino, diretor e o coordenador da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia – FAEB, Leonardo Paulino, esteve em visitas técnicas ao Centro de Excelência em Bovinocultura de Corte, à Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande – Mato Grosso do Sul, e ao Centro Tecnológico Dr. Hélio Martins Coelho na Fazenda Canaã, do Grupo Genética Aditiva, em Terenos – MS, com o objetivo de conhecer tecnologias e experiências exitosas para alavancar o potencial e desenvolver a vocação natural do nosso município na área da pecuária, por isso, seguiremos dialogando com a Acrioeste e buscando as parcerias necessárias para consolidar um Centro de Excelência para o setor em Barreiras”,  destacou Zito Barbosa.

Após a reunião, o prefeito agradeceu a parceria da Acrioeste e falou do significado do fortalecimento da agropecuária para Barreiras com reflexo para toda a região. “Sabemos da importância da pecuária para nosso município, e para toda região do MATOPIBA, dessa forma, nossa meta é continuar criando as condições para fazermos um novo Parque que agregue modernidade, tecnologia, desenvolvimento e todas as aptidões para o setor em Barreiras. Nesse encontro definimos ações importantes desse projeto e estamos motivados para a construção de um novo Parque de Exposições moderno e inovador”, finalizou Zito Barbosa.

Fonte: Dicom Barreiras

Nas últimas 24h, a Bahia registrou 195 novos casos de Covid-19, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), nesta segunda-feira (6). Segundo o órgão estadual, o estado contabilizou mais cinco mortes pela doença.

De acordo com o órgão, apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados nesta segunda-feira. Com os novos dados, o estado tem 26.577 mortes pela doença, desde o início da pandemia.

No estado, 2.637 pessoas estão com o vírus ativo. Ainda segundo o boletim, 1.224.174 casos de Covid-19 foram confirmados desde o início da pandemia, sendo 51.905 profissionais da saúde. O total de pessoas recuperadas da doença nas últimas 24h é de 325.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta segunda-feira.

Fonte: G1 Bahia

 

Fonte: Grupo Santo Antonio
Após controlar incêndio em Morpará, bombeiros se deslocam para Barreiras e LEM
Foto: Divulgação / GBM

Um incêndio que atingia uma área de vegetação em Morpará, na região do Velho Chico, Oeste baiano, foi controlado neste domingo (5). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, a área foi monitorada e os especialistas verificaram a inexistência de focos ativos no local.

 

Neste mesmo domingo, os bombeiros foram designados para o combate a um novo incêndio em Barreiras, no Extremo Oeste. Devido à dificuldade de acesso à área, bastante íngreme, os bombeiros terão o auxílio nesta segunda-feira (6) de uma aeronave pilotada de forma remota (drone) para a avaliação da área.

 

Também nesta segunda, os especialistas vão iniciar o combate a um incêndio florestal em Luís Eduardo Magalhães, no povoado da Muriçoca, na mesma região. O acionamento dos militares aconteceu no início da noite deste domingo (5).

Fonte: Bahia Notícias
Presidente da Anvisa diz que Argentina foi avisada de deportação de jogadores
Foto: Leopoldo Silva / Agência Senado

O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, afirmou, na noite deste domingo (5), que a seleção da Argentina estava ciente, desde sábado (4), de que os jogadores que vieram do Reino Unido ao Brasil seriam deportados.
 

"Então a nossa primeira impressão [após reunião com Conmbebol, CBF e delegação argentina] é de que haveria o acatamento do que foi determinado, que é 'mantenha-se isolado e prepare-se para a deportação'", disse Barra Torres. "Foi isso que foi recomendado."
 

Mais cedo, o duelo entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, na Neo Química, foi interrompido com apenas seis minutos de partida após a entrada de agentes da Anvisa no gramado.
 

Segundo a Anvisa, quatro atletas argentino deram informações falsas e ocultaram que estiveram no Reino Unido nos últimos 14 dias. Por regras sanitárias de enfrentamento da Covid, eles não poderiam ter entrado no Brasil, para evitar a disseminação de variantes do novo coronavírus.
 

À reportagem da Folha de S. Paulo, Barra Torres disse que a Polícia Federal foi acionada apenas neste domingo de manhã, embora o caso já tivesse sido debatido entre a agência e cartolas do futebol.
 

"A Polícia Federal não é acionada cada vez que alguém chega em situação sanitária inadequada. Se fosse assim, a gente precisaria ter uma Polícia Federal do tamanho do exército da China, talvez", afirmou.
 

De acordo com o diretor-presidente da agência reguladora, não houve nenhum acordo para que os jogadores pudessem sair do isolamento para ir à partida.
 


 

LEIA A ENTREVISTA:
 


 

PERGUNTA - Quando o sr. tomou conhecimento da situação da delegação argentina? E como se chegou a isso?
 

ANTONIO BARRA TORRES - Chegou por meio do nosso trabalho rotineiro no aeroporto [de Guarulhos, em São Paulo]. Chegou porque foi observado que determinados jogadores [vieram do Reino Unido], eles são conhecidos.
 

Eu entendo muito pouco de futebol, mas jogadores de alta performance, primeiro time de um país, então se sabia logicamente que certos jogadores ali jogavam em times europeus.
 

Mas, enfim, com a conferência da declaração de saúde do viajante, que é um documento que é preenchido por orientação nossa, é um documento importante para nós, foi feito ali o confronto do passaporte e se viu de fato que haveria declarações inverídicas na declaração de saúde do viajante, que foi justamente dizer que não passaram por aqueles três países que tem restrições hoje em dia, que é a Índia, a África do Sul e o Reino Unido, especificamente o Reino Unido.
 

Então ficou patente a falta da verdade ali. Isso já foi uma infração sanitária. E logo de plano foi dado ciência aos próprios jogadores e aos dirigentes da delegação, que essas pessoas precisariam ficar quarentenadas para serem deportadas.
 

Então logo a partir dali, isso chega ao conhecimento do diretor Alex [Machado Campos, da divisão responsável por portos, aeroportos e fronteiras, da Anvisa], que me dá ciência do caso em andamento e passamos a acompanhar.
 


 

PERGUNTA - Isso foi quando exatamente?
 

ANTONIO BARRA TORRES - Eu acredito que na própria chegada, eu não me lembro bem a hora. Eles chegam, acho, na madrugada de sexta [3], não é isso? Confesso que o dia de hoje foi meio corrido.
 

Às horas, não madrugada, subsequentes à chegada, eu já soube e para nós haveria o acatamento e o cumprimento do que foi estabelecido. Mas aí vieram as surpresas: houve um treino do qual eles participaram e aí enfatizamos a questão do isolamento e aí houve o descumprimento do isolamento na manhã de hoje [domingo], que foi a ida para o estádio.
 

Nessa hora, nós já tínhamos acionado a Polícia Federal, haja vista até o descumprimento anterior, na questão do treino. E aí o resto é o que vocês documentaram.
 

Tanto Anvisa como Polícia Federal chegam ao estádio antes de o jogo começar e o que ocorre obviamente é uma resistência, agora não sei de quem. Ainda não tive chances de conversar com os nossos servidores. Obviamente, tudo vai ser muito bem apurado. Porque lógico que obstaculizar o trabalho de quem tem o poder de polícia do Estado para fins de saúde, que é a Anvisa, é algo muito sério.
 

Então se houve resistência a gente vai ter de ver de quem, por que motivo. E aí lamentavelmente o jogo se inicia e é suspenso logo depois.
 


 

PERGUNTA - Se o problema foi detectado da madrugada de sexta para sábado, por que a Polícia Federal foi acionada apenas neste domingo de manhã?
 

ANTONIO BARRA TORRES - Polícia Federal não é acionada cada vez que alguém chega em situação sanitária inadequada. Se fosse assim, a gente precisaria ter uma Polícia Federal do tamanho do exército da China, talvez.
 

O que aconteceu é que houve as informações do descumprimento. A gente lida com pessoas de bem, ainda mais atletas de alta performance, que viajam o mundo todo, que embarcam em países que têm leis bastante mais rigorosas que as nossas. São pessoas que estão acostumadas a cumprirem a lei, as normas.
 

É como se jogador de futebol não aceitasse a arbitragem do juiz. Então ele aceita só dentro do campo, fora do campo não aceita?
 

Então a nossa primeira impressão é de que haveria o acatamento do que foi determinado, que é "mantenha-se isolado e prepare-se para a deportação". Foi isso que foi recomendado.
 

Entretanto, quando as informações de total descumprimento chegaram, acionamos a Polícia Federal, o que ocorreu na manhã de hoje.
 


 

PERGUNTA - Por que houve esse intervalo, se os senhores avisaram cedo e a Polícia Federal acabou só atuando no momento do jogo? Houve lentidão no alerta da Anvisa ou então da parte da Polícia Federal?
 

ANTONIO BARRA TORRES - Alerta da Anvisa para a Polícia Federal foi na manhã de hoje [domingo]. Reuniram-se e foram até o hotel. Quando chegaram ao hotel, eles [argentinos] tinham ido para o estádio, [agentes] foram para o estádio antes de o jogo começar. O que aconteceu lá? Eu ainda não sei.
 


 

PERGUNTA - O lado argentino e alguns cartolas vêm afirmando que a Anvisa, na reunião de sábado à noite, não informou da necessidade de deportação imediata. Esse assunto não teria sido falado e que a Anvisa mudou de posição neste domingo de manhã. Qual sua visão sobre isso?
 

ANTONIO BARRA TORRES - Conversei agora há pouco por telefone com o nosso diretor [Machado Campos], e ele me disse que essa reunião teve a participação de vários entes, inclusive Conmebol, CBF, um monte de gente. E foi reiterado de maneira clara e inequívoca o status de quarentenados.
 

Mas, como não participei dessa reunião, o diretor Alex é quem tem maiores informações diretas desse ponto. O que ele me disse é que na reunião a coisa foi inequívoca da situação de quarentenados.
 

O problema é que são pessoas que não se submetem à lei, pelo menos daqui do Brasil. Talvez achem que aqui a coisa é mais frouxa, não sei. Foi alguém que olhou o sinal vermelho e ao invés de pisar no freio, pisou no acelerador. Pagou para ver. Agora querem desviar o foco, 'ah, por que não decidiu antes?'.
 

A lei precisa ser cumprida. A lei alcança o infrator, alguns são presos em flagrante, outros não são, alguns nem são. Alguns ficam sendo procurados a vida inteira.
 

Então, isso aí é querer tergiversar a respeito da falta da verdade na declaração e da insubmissão ao regramento nacional.
 


 

PERGUNTA - Também se falou de uma negociação entre os cartolas de futebol e o governo brasileiro, para a liberação dos atletas. O sr. teve conhecimento disso? Saberia falar quem no governo estaria negociando?
 

ANTONIO BARRA TORRES - Não, não sei de nada disso, nem de cartola nem de governo nem de coisa nenhuma.
 

Seria uma negociação difícil, né, porque você imagina "como é que é isso?". Vamos supor que negocia e vamos imaginar que alguém tenha dito "ok, está garantido". Mas não tirou da gente o poder que a gente tem, então não adiantou.
 

Então teria de ser uma negociação, se fosse o caso, envolvendo a Anvisa, o que obviamente não ocorreu.
 


 

PERGUNTA - Esse é um caso que envolve estrangeiros, com nível midiático. O sr. chegou a avisar ou se comunicar com o Palácio do Planalto ou Ministério das Relações Exteriores?
 

ANTONIO BARRA TORRES - Não, não deu tempo. Acho até que seria oportuno, mas a coisa foi tão escandalosa que é impossível, ainda mais se tratando de futebol, que o ministro [Carlos] França não tenha sabido. Ele tem também os assessores dele.
 

E eu te confesso que estou muito cansado a essa hora para ligar para ele. Mas tá aí, uma boa ideia, aí mencionar.
 

Mas você vê que recentemente tivemos aí aquela situação da vacina Sputnik, o Fundo Soberano Russo ameaçou me processar, eu recebi notificação extrajudicial de escritório de advocacia invocado pelo Fundo Soberano. Então vai ter problema com a Rússia.
 

A gente vai ter problema com a Argentina também? Caramba, o Brasil está muito barato, a gente está tendo problema cada vez que a gente faz cumprir a norma. Difícil isso.

Fonte: Folhapress
Carregamento com roupas falsificadas é apreendido na Chapada Diamantina
Foto: Divulgação / PRF-BA

 Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na tarde deste sábado (4) quase 200 peças de confecções (calça/bermuda/camisa), falsificadas, o que configura crime de propriedade industrial e tributário. O flagrante foi registrado no Km 408 da BR 242, em Seabra (BA).

 

Segundo a PRF, durante a abordagem foram solicitados os documentos do veículo e do condutor. Ao ser perguntado sobre o material transportado, o motorista relatou que carregava algumas encomendas no bagageiro.

 

A equipe resolveu verificar o compartimento de carga, e se deparou com caixas de mercadorias, na sua grande maioria vestuários (bermuda, calça, camisa). Ao todo foram apreendidas 184 peças que estavam estampadas com marcas famosas e apresentavam sinais claros de falsificação.

 

O motorista apresentou uma nota fiscal, que ao ser consultada no sistema, apresentou como cancelada pelo emitente e também os itens descritos no documento não correspondiam aos produtos encontrados no ônibus.

 

Foi emitido um laudo preliminar atestando a origem ilícita dos produtos e o uso indevido das marcas.

 

Ainda de acordo com a PRF, esses produtos falsificados são muitas vezes vendidos em lojas e revendidos como sendo originais. O consumidor que compra o vestuário falsificado é lesado financeiramente e também corre riscos ao utilizar um produto que não segue os critérios de qualidade.

 

A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil de Seabra (BA), pelos crimes de ordem tributária e de propriedade industrial.

Fonte: Bahia Notícias
Pfizer sai na frente para terceira dose contra Covid e aposta em vacinação frequente
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Embalada pelo sucesso da vacinação contra a Covid, a Pfizer preparou uma estratégia para lidar com a doença nos próximos anos. A empresa já entregou mais de 1 bilhão de vacinas contra o coronavírus e espera produzir ao menos 2 bilhões adicionais de doses neste ano. Para 2022, diz ter capacidade de gerar mais 4 bilhões.
 

"Virtualmente todos os países do mundo estão discutindo conosco sobre doses adicionais", disse Albert Bourla, CEO da empresa, em conversa com investidores no final de julho.
 

Para dar conta da demanda, a produção está sendo espalhada por vários países. Como parte dessa estratégia, no fim de agosto, a Pfizer anunciou uma parceria com a farmacêutica brasileira Eurofarma para fabricar 100 milhões de doses por ano no Brasil.
 

Isso apesar de, no Brasil, ter havido atritos com a gestão de Jair Bolsonaro. A empresa disse que ofereceu vacinas ainda em 2020, mas não obteve resposta. Depois, no começo de 2021, o governo se recusou a fechar a compra por questionar cláusulas do negócio, mas acabou fazendo um acordo e encomendou 100 milhões de doses em março e mais 100 milhões em maio.
 

Agora, o governo federal dará preferência para a Pfizer na aplicação da terceira dose, um dos mercados que a Pfizer está pronta para explorar.
 

Além disso, o ciclo vacinal inicial está longe de se completar na maioria dos países. Em todo o mundo, distribuíram-se 5,38 bilhões de doses de vacinas da Covid. Como a aplicação geralmente é feita em duas partes, há bilhões de pessoas ainda a serem imunizadas, especialmente na África, no Oriente Médio, no Sudeste Asiático e na América Latina.
 

A Pfizer também busca abrir novos flancos, como um tratamento oral para a Covid. Está em testes o fármaco PF-07321332, que foi projetado para bloquear uma enzima necessária para o coronavírus se multiplicar.
 

O laboratório saiu na frente várias vezes ao longo da pandemia. Nos Estados Unidos, conseguiu ser o primeiro a ter aprovação definitiva do FDA (órgão que aprova medicamentos nos EUA), em agosto, será opção para a terceira dose no país (ao lado da Moderna) e também está na frente para obter autorização para o uso do imunizante em menores de 12 anos, o que deve ocorrer até o fim do ano.
 

A aprovação definitiva nos EUA abriu espaço para que mais empresas e órgãos de governo exijam a vacinação de seus colaboradores, pois tirou o argumento de grupos antivacina de que se tratava de um produto experimental.
 

Esse pioneirismo, que tem feito diferença no enfrentamento da doença, também gera bons resultados financeiros.
 

Para este ano, o faturamento esperado com o imunizante é de US$ 33,5 bilhões (cerca de R$ 173,6 bilhões), o que representa quase metade das receitas da empresa, que também atua em áreas como a de remédios oncológicos e para doenças raras. Em média, há lucro de 20% com a vacina, antes dos impostos.
 

O ganho é dividido meio a meio com a empresa alemã BioNTech, que ajudou a desenvolver o produto, agora chamado de Cominarty. O nome, uma combinação das palavras [em inglês, no original] comunidade, Covid, imunidade e mRMA, obedece a uma estratégia de marketing com o objetivo de aumentar a confiança na vacinação .
 

"Seguimos confiantes em nossa habilidade de atingir uma taxa de crescimento anual superior a 6% até 2025", disse Albert Bourla, CEO da empresa, em conversa com investidores em julho. Na bolsa de Nova York, as ações da empresa subiram de US$ 39 para US$ 46 nos últimos dois meses. Em cinco anos, acumulam alta de 45%.
 

"Acreditamos que o negócio da Covid será similar ao negócio da gripe. Mas precisaremos monitorar para saber se a aplicação de imunizantes será anual ou conforme houver alta no risco de infecção", disse Mikael Dolsten, diretor de pesquisas da empresa, no mesmo evento.
 

Acertar o planejamento da produção é um desafio no setor. "Para lidar com surtos sazonais, é preciso ter vacinas que já tenham sido compradas às vezes seis meses antes. E, se os produtos são parecidos, vira uma disputa mais comercial, como quem consegue um prazo melhor para a entrega", diz Andrea Kohout, consultora do setor de farmácias, que já trabalhou com compras de imunizantes.
 

As vacinas da Covid são vendidas a preços menores para países de renda média (geralmente por metade do valor oferecido para países ricos) e a preço de custo a nações pobres. Por enquanto, os contratos são feitos apenas com governos nacionais.
 

"Com base no acordo firmado e na disponibilidade de doses alocadas para o Brasil, neste momento não temos como dar andamento a uma negociação de fornecimento para estados, prefeituras e empresas privadas", disse a Pfizer Brasil à Folha.
 

Segundo a filial brasileira, a Pfizer investe US$ 8 bilhões por ano em pesquisas e está atualmente com mais de cem novas moléculas em estudo, com foco em suprir necessidades médicas ainda não atendidas. "A companhia nunca teve, em toda sua história, um pipeline [fluxo de produção] tão promissor", afirmou, em nota.
 

A empresa foi criada em 1849 em Nova York por dois imigrantes alemães, Charles Pfizer e Charles Erhart. Começou vendendo um vermífugo e depois passou a fazer produtos químicos, como ácido cítrico. No começo do século 20, se especializou em fermentação, o que seria útil para produzir antibióticos em massa, como a penicilina.
 

Antes da vacina atual, o maior sucesso da empresa tinha sido o Viagra, remédio pensado inicialmente para problemas cardíacos, mas que depois se descobriu que era capaz de facilitar ereções. O comprimido foi lançado em 1998, com uma grande campanha de marketing.
 

Agora a Pfizer prepara uma outra grande ação publicitária para levar mais gente a preferir seu imunizante. Nos EUA, pode-se escolher livremente qual marca tomar: o fabricante da dose é informado já no momento de fazer o agendamento.
 

A vacina da Covid foi grátis para todos nos Estados Unidos, mas foi uma exceção. Como o país não tem rede pública de saúde, o governo faz com que planos de saúde ofereçam vacinas gratuitamente ou a baixo custo aos segurados. E pessoas pobres podem ter planos pagos pelo governo, como o Medicaid.
 

A Pfizer preferiu não receber recursos públicos para pesquisa de vacinas da Operação Warp Speed, criada no governo de Donald Trump. No entanto, em julho de 2020, o governo dos EUA acertou a compra inicial de 100 milhões de doses, por US$ 2 bilhões, e a empresa passou a integrar a operação. A alta eficácia da vacina, frente a outros imunizantes, atraiu a atenção do público e dos governos.

Fonte: Folhapress

Na noite deste domingo,05, um acidente envolvendo dois veículos na BR 242 na zona urbana em Luís Eduardo Magalhães no oeste baiano deixou dois condutores feridos. Segundo informações o veículo preto seguia pela rodovia sentindo LEM e acabou invadindo mão contraria, vindo a colidir contra um veículo Gol de cor Branca.

Com o forte impacto, os dois veículos rodaram na pista. Equipes do Samu, Corpo de Bombeiros, Policiais militares e agentes da Sutrans, foram para o local realizam o socorro das vítimas e organizar o transito. Mesmo diante do forte impacto, os condutores sofreram apenas ferimentos.

Fonte: Redação Sigi Vilares

Nas últimas 24h, a Bahia registrou 210 novos casos de Covid-19, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), neste domingo (5). Segundo o órgão estadual, o estado contabilizou mais 7 mortes pela doença.

De acordo com o órgão, apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados neste domingo. Com os novos dados, o estado tem 26.572 mortes pela doença, desde o início da pandemia.

No estado, 2.772 pessoas estão com o vírus ativo. Ainda segundo o boletim, 1.223.979 casos de Covid-19 foram confirmados desde o início da pandemia, sendo 51.902 profissionais da saúde. O total de pessoas recuperadas da doença nas últimas 24h é de 321.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h deste domingo.

Fonte: G1 Bahia

Na madrugada deste sábado, 4, uma Motoneta Honda Biz fui furtada na Avenida Ayrton Senna, no bairro Santa Cruz, onde o proprietário contou que entrou em um ponto comercial e ao retornar a sua Motoneta Biz havia sido furtada. Ele fez de Boletim de ocorrência no Disep.

A SUTRANS ao efetuar ronda ostensiva na Rua Ibitiba, no mesmo bairro, recebeu a informação que havia uma Biz abandonada e ao verificar no sistema identificou que se tratava da mesmamoto. Os Agentes da Sutrans recuperaram e levaram a moto para Disep onde o proprietário ainda estava.

Fonte: Redação do Blog do Sigi Vilares

Na manhã deste domingo, 5, o comandante geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho, juntamente com seu Staff, veio à região Oeste, na sede do CPRO, em Barreiras, para parabenizar pessoalmente as tropas envolvidas na operação que apreendeu aproximadamente 8 toneladas de maconha, ocorrida em Oliveira dos Brejinhos.

Participaram da ação policiais da RONDESP Oeste, CIPE Cerrado, CIPE Semiárido, 4ª e 28ª CIPM, Macaúbas e Ibotirama respectivamente.

Com a utilização dos cães do canil setorial da Rondesp Oeste foi possível identificar o local onde estava enterrada a droga, sendo desenterrada com a ajuda de uma retroescavadeira.

Fonte: Redação do Blog do Sigi Vilares

Foram entregues neste sábado (04), na Feira do bairro Santa Cruz, 172 kits feirantes para trabalhadores do açougue e da praça de alimentação, através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional – CAR, do governo do estado.

Os vereadores Lisvan Vasconcelos, Sandra da ONG, De do Sol do Cerrado, Fábio Rocha e Zezilia Martins estiveram presentes.

Para o seu Florisvaldo Santos, a iniciativa vai garantir mais segurança aos permissionários e consumidores.

"Tudo isso é fundamental para que a gente consiga, além de atender todo mundo bem, consiga manter uma higiene e um padrão de qualidade e evitar a contaminação por Covid-19", pontuou.

"O kit é composto por um avental, máscara de proteção, álcool gel e gorro de proteção. É importante para a manutenção da higiene e do padrão dos seus atendimentos", Explicou o diretor de Indústria e Comércio, Gilson Sena.

Também prestigiou a entrega, o secretário de Agricultura, Kenni Henke. 

"Lembramos que ainda estamos em um período de pandemia, então quero parabenizar a secretaria de Indústria e Comércio, na pessoa de Gilson Sena pela ação.  Enquanto representante da Secretaria de Agricultura, nós sabemos que a Feira é um dos caminhos finais da agricultura familiar, onde as pessoas vêm vender os produtos fabricados nas suas chácaras, nas suas pequenas fazendas. Então estamos aqui valorizando esse pessoal que batalha por toda essa categoria", concluiu. 

Fonte: ASCOM - Prefeitura de LEM







Uma mulher morreu no final da tarde e início da noite deste sábado, 4, ao colidir o carro que dirigia, um Fiat Linea, em uma carreta na BR 242, na região do povoado do Cerradão, em Barreiras.

A mulher, que trafegava sentido LEM, realizava uma ultrapassagem quando deu de frente com a carreta. O motorista da carreta, segundo a PRF, ainda tentou evitar o acidente, mas em vão. O Siena ainda atingiu a lateral da carreta, que inclusive tombou derrubando a carga de soja na pista.

Uma outra mulher, que também estava no Siena, foi socorrida por usuários da via para a UPA de Luís Eduardo Magalhães. O motorista da carreta nada sofreu. uma equipe da polícia técnica realizaou a perícia no local e a remoção do corpo de Antonia para o IML.

Fonte: Reportagem de Weslei Santos/Blog do Sigi Vilares

A Rondesp Oeste e a Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Cerrado desmontaram bunkers usados por traficantes e apreenderam oito toneladas de maconha. A ação foi iniciada na quinta-feira e finalizada na tarde de sexta-feira (3).

 Uma denúncia anônima levou as guarnições até uma fazenda, na localidade de Pajeú, no município de Oliveira dos Brejinhos. Após varreduras, os militares detectaram áreas suspeitas, com a terra mexida. 

Com apoio de uma retroescavadeira, os PMs destruíram os bunkers e apreenderam 8,1 toneladas de maconha. Nenhum criminoso foi encontrado no local. Utilizando um caminhão, os entorpecentes foram encaminhados para a Delegacia Territorial (DT) de Oliveira dos Brejinhos. 

Informações sobre os possíveis donos dos entorpecentes podem ser repassadas, através do telefone 181 (Disque Denúncia) da Secretaria da Segurança Pública.

Fonte: Ascom ssp Ba
Os feridos são todos da mesma família; uma criança foi socorrida em estado grave





No início da manhã deste sábado, 4, por volta das 6h, uma colisão frontal entre um veículo Jeep Compass e um Renault Duster deixou cinco pessoas feridas na BR 242, altura do KM 30, no município de Barreiras.

Com o impacto da batida os dois veículos saíram a pista e foram parar no matagal. No interior do Duster havia um casal e três crianças; todos eles tiveram ferimentos, sendo que uma das crianças em estado grave. No Compass, não foi encontrado ninguém.





Três equipes do SAMU estiveram no local e socorreram as vítimas para o Hospital do Oeste.

A Polícia Rodoviária Federal registrou o acidente e sinalizou a rodovia.

Nota - Como o motorista do Compass não foi encontrado no local e o motorista do Duster foi socorrido para o hospital, até o fechamento desta matéria não tínhamos a informação oficial de qual dos dois motoristas tenham provocado o acidente.

Fonte: Reportagem de Jadiel Luiz/Blog do Sigi Vilares

 

Fonte: Grupo Santo Antonio
Após denúncias sobre clã Bolsonaro, parlamentares planejam CPMI da Rachadinha
Foto: Reprodução/Instagram @flaviobolsonaro

Parlamentares estão planejando criar Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Rachadinha para investigar os casos de corrupção envolvendo apropriação de recursos públicos, após as denúncias reveladas por um ex-funcionário do clã Bolsonaro. 

 

Ao portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) disse que, desde julho, coleta assinaturas para criar a CPI da Rachadinha e, para justificar a iniciativa, usou um salmo muito utilizado por Bolsonaro. “Sabe aquela história do ‘conhecereis a verdade e ela vos libertará’?”, ponderou.

 

Deputados, todavia, estudam a ideia de modificar o pedido para incluir as novas denúncias envolvendo a família do presidente e transformar o colegiado em uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI). Neste caso, seria necessário o apoio de 171 deputados e 27 senadores.

 

O vice-líder do DEM na Câmara, Kim Kataguiri (SP), disse ao Metrópoles vai conversar com Vieira em relação à estratégia da comissão. O deputado paulista também destacou que essas denúncias, independentemente de CPI, geram desgaste ao governo. “Sem dúvida, vai trazer desgaste gigantesco. E o Bolsonaro, quando fica acuado, costuma fazer besteira”, pontuou.

 

Kataguiri também foi às redes sociais ironizar o fato do presidente ter supostamente passado o comando do esquema aos filhos Flávio e Carlos Bolsonaro, após ter descoberto traição da ex-esposa. “Agora só falta o Bolsonaro dizer que o esquema das rachadinhas era coisa de sua ex-mulher, que vivia colocando coisas em sua cabeça”, ironizou.
O vice-líder do PT na Câmara, Rogério Correia (MG), também destacou o pedido, encabeçado por Vieira, para instalação da CPI da Rachadinha. O parlamentar disse que uma comissão de inquérito pode pressionar as instituições responsáveis pelas investigações a darem respostas às denúncias.

 

“A existência da CPI apressa e pressiona as investigações que estão hoje na Polícia Federal, no Ministério Público Federal e no Supremo Tribunal Federal. Temos que exigir que esses processos encaminhem nas instituições responsáveis”, ressaltou o petista. “Sempre que [Bolsonaro] está acuado, ele ataca a democracia”, acrescentou.
Quem bateu ainda mais forte foi o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ).

 

“As denúncias deixam claro que a família Bolsonaro é uma organização criminosa que montou um esquema de corrupção para roubar dinheiro público através da nomeação de assessores fantasmas nos gabinetes parlamentares da família. É assim que eles compram mansão e loja de chocolate. O problema de Bolsonaro não é ter sido traído pela esposa. É ter iniciado os filhos no crime”, afirmou.

 

O vice-líder do PCdoB na Câmara, Orlando Silva (SP), destacou que é preciso avançar nas investigações dos esquemas de corrupção do clã Bolsonaro.

 

“Há inúmeros indícios de diversos crimes praticados. O presidente da República vai responder após seu mandato, mas os filhos devem responder imediatamente. As revelações sobre corrupção que envolve o clã Bolsonaro explicam o nervosismo do presidente; afinal, ele sabe ‘o que fez no verão passado’”, declarou.

 

A reportagem procurou diversos governistas, que não responderam ou preferiram não se manifestar.
Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, ex-empregado que trabalhou por 14 anos para a família Bolsonaro, denunciou uma série de supostos crimes cometidos pelo clã, sobretudo pela advogada Ana Cristina Valle, atualmente ex-esposa do presidente, e pelos parlamentares Flávio e Carlos Bolsonaro, respectivamente primeiro e segundo filho de Jair Bolsonaro.

Fonte: Bahia Notícias
Bolsonaro confirma que vai a Nova York para Assembleia Geral da ONU
Foto: Divulgação/Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve comparecer presencialmente à 76ª sessão da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York, um ano depois de ter participado do evento virtualmente por causa das restrições impostas pela pandemia de Covid-19.
 

As reuniões da Assembleia estão programadas para ocorrer entre 21 e 27 de setembro. Nesta sexta-feira (3), o Ministério das Relações Exteriores encaminhou à imprensa aviso da viagem do presidente a Nova York.
 

Embora as datas exatas da ida e da volta de Bolsonaro não tenham sido informadas, ele discursa em 21 de setembro e deve retornar ao Brasil um ou dois dias depois.
 

Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a discursar no encontro, que todos os anos reúne diversos chefes de Estado. Depois da fala de Bolsonaro, haverá o discurso do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
 

No ano passado, numa mensagem de vídeo, Bolsonaro reprisou a tese de que é vítima de uma campanha de desinformação e defendeu as políticas de seu governo para a pandemia e as queimadas na Amazônia e no Pantanal.
 

A Assembleia Geral de 2020 foi praticamente toda virtual, por causa de restrições a viagens internacionais, à circulação nos EUA e aglomerações, como forma de impedir a disseminação do coronavírus e a ampliação da crise sanitária.
 

Neste ano, a ONU adotou um modelo misto. Governantes poderão escolher se comparecem presencialmente à sede da organização, em Nova York, ou se enviam mensagens gravadas.
 

As delegações dos chefes de Estado serão reduzidas, também por precauções sanitárias.
 

Em sua primeira aparição na ONU, em 2019, Bolsonaro fez um discurso agressivo, com ataques a outros países e enfrentamento a críticas recebidas por seu governo.
 

Na ocasião, o presidente apresentou o socialismo como um adversário e um risco às nações, fez uma série de referências religiosas, chegou a celebrar o golpe militar de 1964 e insistiu na ideia de que a crise da Amazônia é contaminada por interesses econômicos estrangeiros.

Fonte: Folhapress
Sem apoio, paratletas bancam a tentativa de realizar sonhos com o próprio bolso
Nayara Falcão ficou fora das Paralimpíadas | Foto: Reprodução / Instagram

Campeã mundial de paracanoagem em 2017 (lembre aqui), Nayara Falcão ficou fora dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A decepção, contudo, não foi por não conseguir a classificação pelo desempenho numa seletiva, e sim por pura falta de investimento. No ano passado, a pandemia do novo coronavírus provocou o adiamento do evento e da Olimpíada. Na esteira das crises sanitária e financeira, um patrocinador voltou atrás e não renovou o contrato com a atleta. Sem dinheiro para manter os treinamentos em São Bernardo do Campo, a baiana acabou vendo seu sonho de brigar por medalha no Japão se esvair.

 

"Com o cancelamento dos Jogos, o patrocínio privado que tinha surgido para mim, o qual assinaria contrato no dia do meu aniversário, caiu. O patrocinador não manteve diante de todas as incertezas que estavam abalando o mundo todo", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. "Só coube uma única escolha, perceber que eu não tinha mais como continuar. Não tinha mais condições de ficar vivendo de ajuda dos outros, de ficar um ano e meio na incerteza financeira, sem ser reconhecida, sem ser valorizada", completou Nayara.

 

O Brasil é um país que só lembra dos seus atletas nos períodos das Olimpíadas. Se para estes já é difícil, a situação fica ainda pior quando se trata do paradesporto. De acordo com Nayara, a luta mais árdua dos paratletas é no âmbito financeiro: precisam tirar do próprio bolso até para pagar os técnicos na paracanoagem.

 

Na paracanoagem, os únicos atletas que conquistaram vagas antecipadamente foram três: Débora Benevides, na categoria VL2; Luís Carlos Cardoso, na KL1 e VL2; e Caio Ribeiro, na KL3 e VL3. Todos estavam treinando com o mesmo treinador, Akos Angyal. Ele é húngaro que já estava residindo no Brasil. "Os três faziam parte da equipe oficial da seleção brasileira de paracanoagem e pagavam do próprio bolso o trabalho do técnico", falou. "A seleção olímpica de canoagem de Isaquias [Queiroz], Erlon [de Souza] e outros atletas do masculino e feminino de caiaque e as atletas femininas de canoa, todos eram pagos pelo projeto do COB juntamente com a CBCa", comparou.

 

O preenchimento das vagas da paracanoagem para os Jogos Paralímpicos é feito por meio de competições oficiais disputadas no ano anterior, dentre elas o mundial. Para carimbar o passaporte para o Japão, Nayara precisava superar três etapas. A primeira era a escolha do técnico. A segunda era vencer uma seletiva para o mundial. E a terceira era a própria disputa do torneio que reúne os melhores do mundo.

Foto: Divulgação / Tokyo2020

 

Sem conseguir bons resultados, Nayara resolveu trocar de treinador no final de 2019. "Eu só via que esse melhor técnico [Akos Angyal] era justamente o que já tinha colocado três atletas em Tóquio com o seu trabalho. Recebi o convite para fazer um teste com ele e fui", contou.

 

No mês de outubro daquele ano, ela conseguiu uma passagem para São Paulo junto à Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), que também bancou o transporte do seu carro para São Bernardo, cidade onde está localizado um dos centros de treinamento da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa).

 

Nessa época, a baiana fazia parte do Programa Estadual de Incentivo ao Esporte Amador Olímpico e Paraolímpico (FazAtleta), do qual participou entre 2018 e 2019. A iniciativa prevê que os patrocinadores (contribuintes do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS) tenham abatimento fiscal de 80% do valor total do projeto esportivo.

 

"Os valores pagos são muito abaixo para o atleta, que está ali buscando ficar entre os melhores do mundo, que era o meu caso, conseguir manter, minimamente, uma vida tranquila, e ter investimentos para isso. Eu ganhava R$ 2 mil e só tinha dinheiro para pagar o técnico. Mas o atleta precisa de uma equipe multidisciplinar. O atleta mais uma vez mobiliza pessoas, mobiliza profissionais que acreditam e sonham junto com ele", explicou.

 

Para Nayara, essa situação é reflexo da falta de gestão de quem comanda o esporte no país. "Não há uma gestão, uma estrutura para que isso aconteça. Poderia acontecer? Sim, através do Comitê Paralímpico, através da confederação, que percebesse aquele talento e pudesse pensar assim: 'Estamos investindo hoje para amanhã termos esse retorno num mundial, nos Jogos Paralímpicos'".

 

Apesar de aprovada pelo húngaro, Nayara não fazia parte da seleção brasileira de canoagem e, consequentemente, não vivia sob as asas da CBCa. Para isso, contou com a ajuda de amigos para morar de favor em São Paulo e se deslocava para São Bernardo do Campo. "Eu estava lá bancando tudo, inclusive bancando meu próprio carro. É uma inversão total de valores quando você presta atenção. É sempre o atleta que está investindo nele mesmo. O atleta que quer viver um sonho, ainda mais no paradesporto, precisa saber que vai investir não só tempo, não só sua saúde, mas acima de tudo, todo o dinheiro que consegue obter nesse caminho".

Foto: Reprodução / Instagram

 

Mesmo com a escassez de investimento, Nayara continuou lutando e conseguiu bater o tempo da seletiva nacional para o mundial. No entanto, ela não chegou a disputar a última etapa do caminho de Tóquio, pois ficou sem patrocinador com os adiamentos da competição internacional e dos Jogos. Além da baiana, o Brasil também saiu perdendo, já que não levou nenhuma representante da categoria dela, a KL2.

 

"Como é que a confederação e o CPB não perceberam que eu poderia ser uma representante do caiaque? O caiaque da categoria KL2 não teve representante feminina, mas poderia ter e a Bahia também não chegou junto. Se hoje Nayara não conseguiu chegar nas Paralimpíadas, não foi porque não conquistei a vaga. Eu poderia ter ido para o Mundial, poderia ter conquistado sim, mas nem isso eu tive possibilidade, nem isso tive a chance, porque mais uma vez eu só não estou lá, porque não consegui ter dinheiro para continuar investindo em mim", lamentou.

 

SEM PASSAGEM DE BASTÃO
Quem também não está presente nos Jogos Paralímpicos de Tóquio é a nadadora baiana Verônica Almeida, que foi medalha de bronze em Pequim-2008, e até hoje segue competindo. O motivo, porém, foi outro, e mais delicado. Verônica tem a síndrome de Ehlers-Danlos, que afeta principalmente o tecido conjuntivo e não tem cura. Entre os principais sintomas, estão articulações flexíveis, corcunda, pés chatos e pele elástica.

 

Em 2020, ela até chegou a conquistar um dos índices para participar dos Jogos, mas uma lesão na cervical a impediu de disputar o segundo índice. Agora, a nadadora fará uma cirurgia para resolver o problema, e terá de passar por uma "reclassificação" para voltar a participar de competições. 

 

Verônica Almeida foi medalha de bronze também no Parapan de Toronto 2015 (Foto: Daniel Zappe / MPIX / CPB)

 

De qualquer forma, o fato de não ter surgido nenhum nadador baiano depois dela, que, lembrando, está desde 2008 competindo em Olimpíadas, incomoda. "Eu acho que deveriam existir mais políticas públicas, porque a Bahia é um celeiro de campeões. Grande parte das medalhas vêm daqui. O esporte, hoje, é caro. Fazer natação é caro, encontrar uma pista de atletismo é caro. Existe hoje uma bolsa estadual, que dá um suporte, mas não é o suficiente", opinou, em entrevista ao Bahia Notícias. 

 

Atualmente, Salvador possui duas piscinas olímpicas, mas nem sempre foi assim. Após a demolição da Fonte Nova, em 2010, que abrigava a única à época, a capital baiana teve de esperar seis anos para ter um novo equipamento. Em março de 2016, foi inaugurada a piscina olímpica localizada na avenida Mário Leal Ferreira, a Bonocô. A segunda foi entregue em dezembro de 2018 e tem foco no atendimento da população carente. Inclusive, o primeiro baiano medalhista olímpico na natação, Edvaldo "Bala" Valério, é quem coordena o espaço.

 

Por conta disso, Verônica teve de se mudar para Uberlândia (MG) durante o período, para se preparar para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Atualmente, ela treina na Bonocô. A falta de estrutura não é um problema exclusivo da natação, como pontua Nayara. 

 

"Salvador não oferece nenhuma estrutura para a prática desportiva, de lazer para a inclusão e acessibilidade para a pessoa com deficiência. E a paracanoagem aqui piorou. Aqui não tem nada, mesmo após eu ter trilhado ao longo desses anos, ter conquistado mundial na África do Sul e conquistado esse título vindo de uma vaquinha virtual, do fator humano, vindo de pessoas sonhando junto comigo, se mobilizando. Ao longo desses anos, o fator humano foi o que mais me manteve nessa trajetória, nesse caminho de Tóquio. Eu não tinha estrutura alguma, tudo foi conquistado", destacou. 

Foto: Reprodução / Instagram

A paratleta da canoagem também ressalta que só conseguiu patrocínio após a o título mundial. "Se eu não tivesse o mundial, não conseguiria ter expressão", pontuou.

 

Em nota à reportagem do BN, a Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb) informou que mantém diálogos com os atletas com deficiência, seja paralímpicos ou não.

 

"Nos equipamentos de esporte que têm a gestão da autarquia, temos garantido treino dos atletas paralímpicos, a exemplo da piscina olímpica, onde regulamente temos a presença de Verônica Almeida. Outra política adotada por esta autarquia é por meio dos projetos sociais de iniciação esportiva, seja aqueles executados diretamente ou em parceria com organizações sociais, para promover o esporte inclusivo, contemplando o público com deficiência", diz o comunicado.

 

Nayara e Verônica foram duas das atletas apoiadas pelo programa FazAtleta desde 2014. Além delas, no período, foram quatro: Igor Moreira (jiu-jitsu), Luan Guimarães (canoagem), Marcelo Collet (triatlo) e Leonardo Landim (triatlo). A principal dificuldade é com patrocínio, já que é preciso que haja uma empresa por trás para receber o benefício. 

 

O Bolsa Esporte, por outro lado, contemplou 22 atletas paralímpicos desde 2012. Após o bom desempenho baiano nos Jogos Olímpicos, o governador Rui Costa (PT) anunciou um novo edital do programa para 2021, de R$ 1,2 milhão, tanto para atletas olímpicos quanto paralímpicos. 

 

"São 37 modalidades olímpicas e 21 paralímpicas atendidas pelo edital, além de mais 25 classificadas como modalidades reconhecidas e vinculadas", afirmou à época (lembre aqui)Vicente Neto, diretor-geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Setre, responsável pela gestão do programa em parceria com a Coordenação de Esporte do Estado, que tem como titular Gustavo Miranda. 

Fonte: Bahia Notícias
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