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Após 20 anos de transtornos, causados pela implantação da Floresta Nacional (Flona) de Cristópolis em terras do município de Baianópolis, os produtores da comunidade de Cascudeiro começam a ser beneficiados pela articulação da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba)  e a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) que contaram com o apoio do deputado federal Carlos Tito (Avante), que assumiu a interlocução com o governo federal, com o intuito de solucionar o problema.

Após inúmeras tratativas em órgãos governamentais, o parlamentar recebeu, no último dia 17, sinalização positiva do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) opinando pela revogação do Decreto que criou a Flona de Cristópolis. “Essa é uma grande conquista para muitos produtores que tiveram injustamente as suas propriedades alcançadas pelas poligonais dessa unidade, criada ilegalmente, e que por mais de 20 anos estão sendo penalizados diretamente nas suas atividades. Hoje podemos dizer que com a recente decisão do ICMBio, em Brasília, opinando pela revogação do decreto anterior, essa história vai mudar para melhor”, afirmou Tito.

Depois de passar pelo ICMBio, a proposta segue para a análise do Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, e, posteriormente, passa pela validação da Casa Civil, para que o Presidente Jair Bolsonaro possa assinar e publicar o novo Decreto. “A Flona, criada de forma irregular, em local inadequado, já causou muitos problemas para os agricultores da comunidade de Cascudeiro. Felizmente, as autoridades entenderam que nossa demanda é justa e fundamentada. Ainda faltam alguns passos para a solução definitiva, mas a parte que cabe à Aiba, a Abapa e o deputado federal Tito, foi concluída com sucesso”, disse o presidente da Aiba, Odacil Ranzi. 

A unidade de conservação foi criada pelo Decreto s/nº, de 18 de maio de 2001, desconsiderando a legislação e os ritos legais vigentes à época, com poligonais sobrepondo o território do município vizinho de Baianópolis. Esta realidade prejudicou os produtores das áreas próximas, afetando a segurança jurídica dos empreendimentos e impedindo acesso ao crédito rural.

Fonte:AIBA
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