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A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, por meio da Secretaria de Saúde, realizou na manhã desta sábado (11), na Policlínica Municipal, o Mutirão de Combate ao Câncer de Próstata em razão do Novembro Azul: campanha que visa à conscientização a respeito da saúde masculina, enfatizando a relevância do diagnóstico precoce e o enfrentamento da doença.

A ação, que começou às 8 horas e se encerrou ao meio-dia, teve como público-alvo homens negros acima dos 45 anos com casos de câncer de próstata na família e também aqueles com idade superior a 50 anos, os quais foram submetidos à coleta de sangue e exame de toque retal. Foram realizados aproximadamente 300 atendimentos por três médicos urologistas e uma equipe multidisciplinar composta por 30 profissionais. Os homens que não participaram do Mutirão e se enquadram neste perfil, podem se dirigir aos postos de atenção básica e solicitar a consulta. "Um médico capacitado vai avaliar o paciente e se houver a necessidade de fazer os exames, ele será encaminhado ao especialista da área", explicou o Secretário de Saúde, Felipe Melhem.

Presente no evento, o prefeito Oziel Oliveira comentou: “Essa iniciativa tem por objetivo chamar a atenção da população masculina sobre a importância da prevenção. Sem dúvida, ela é o melhor caminho a ser seguido, pois evita complicações maiores e sofrimentos futuros. Precisamos ultrapassar as barreiras culturais e realizar todos os procedimentos necessários para a manutenção da nossa saúde”.

Sobre o câncer de próstata

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade. Os fatores de risco incluem idade superior a 50 anos, histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais, dieta rica em gorduras, sedentarismo e excesso de peso. A raça negra constitui-se um grupo de maior risco para desenvolver a doença.

A maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e não causa sintomas no início, mas tumores em estágio mais avançado podem causar dificuldades para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga, presença de sangue na urina e, em alguns casos, dor óssea na região das costas.

O diagnóstico é feito mediante o toque retal e da dosagem do PSA no sangue. Dependendo das alterações encontradas, deve ser realizada uma biópsia.

Fonte:Ascom Prefeitura de LEM
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